Íris Helena, "Skylines", da série "Zona de Conforto", 2011–2015

Assista a cinco vídeo-entrevistas com os artistas indicados ao Prêmio PIPA 2018

Não há maneira melhor de conhecer um novo artista – ou sua obra – do que pessoalmente. É por isso que, a cada ano, o Prêmio PIPA produz vídeo-entrevistas exclusivas com os artistas indicados à edição. Nelas, os artistas falam livremente sobre suas questões, processos, medos e desejos, com direito a trilha sonora e reproduções de obras. Conheça abaixo Íris Helena, Rodrigo Linhares, Thiago Martins de Mello, Tiago Sant’Ana e Yuli Yamagata, indicados ao Prêmio PIPA 2018. É só dar play nos vídeos, realizados em parceria com a Do Rio Filmes.

Íris Helena

Nascida em João Pessoa, capital da Paraíba, mas radicada em Brasília, Íris Helena investiga a paisagem urbana através do que chama de “fotoinstalações”. Nelas, suportes precários (como post-its, ou papeis rasgados) (re)constroem a memória das cidades, atrelando-as ao risco, à instabilidade e ao desejo de apagamento típicos do cenário urbano. “O artista é um impressor do que acontece à sua volta”, resume a artista.

Rodrigo Linhares

Auto-retratos formam o eixo da produção de Rodrigo Linhares, indicado pela primeira vez ao Prêmio PIPA em 2018. Nascido em Santa Maria, no Rio Grande do Sul, mas radicado em São Paulo há mais de 15 anos, o artista confessa que sua preferência pela fotografia é, sobretudo, uma questão de tempo. Dividindo-se entre muitas atividades, a linguagem tem uma velocidade e instantaneidade que facilita o seu trabalho.

Thiago Martins de Melo

Um verdadeiro “barroquismo compositivo”, para usar as palavras do artista, marca as telas de Thiago Martins de Melo, finalista do Prêmio PIPA 2014 e indicado mais uma vez este ano. Retratando populações culturalmente diversas e entidades espirituais de diferentes credos e países, o artista (que ainda tem mestrado e doutorado em Psicologia) diz que seu grande interesse na arte é contar histórias através de suas pinturas.

Tiago Sant’Ana

“Eu falo desse lugar: desse lugar de um artista que é do Recôncavo da Bahia, que é do Nordeste, que é negro”, declara Tiago Sant’Ana. Participando do Prêmio PIPA pela primeira vez este ano, ele conta que foi ainda na faculdade de jornalismo que veio a decisão de fazer performance, depois do contato com o também artista e professor Ayrson Heráclito. Seu grande desafio enquanto artista? “Criar outras narrativas que possam fugir de narrativas canônicas, narrativas que vêm sobretudo de um viés eurocêntrico, branco”.

Yuli Yamagata

A pesquisa de Yuli Yamagata, indicada ao Prêmio PIPA pela primeira vez nesta edição, tem uma origem afetiva: sua mãe e sua avó trabalharam como costureiras, e ela cresceu em uma loja de roupas. Hoje, seu trabalho investiga as relações entre a indústria têxtil e as artes plásticas, pensando a carga simbólica de diferentes materiais e itens de vestimenta.

Assista a mais vídeo-entrevistas com os artistas indicados à nona edição do Prêmio PIPA aqui.



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