Um dos objetivos do Prêmio PIPA é ampliar o conhecimento sobre a arte contemporânea brasileira – e não há maneira melhor de fazer isso do que através de seus próprios artistas. Por isso, desde 2010, a premiação realiza vídeo-entrevistas exclusivas com os artistas indicados à edição. Este ano, serão realizadas cerca de 60 novas entrevistas, onde os indicados ao Prêmio PIPA 2018 discutirão inspirações, carreira, relação com o ateliê, e muito mais. Assista às primeiros cinco vídeo-entrevistas, feitas em parceria com a Do Rio Filmes, com os participantes da nona edição do Prêmio abaixo. E não perca: daqui a pouco tem mais.
Cecilia Bona
Formada em Desenho Industrial, Cecilia Bona decidiu se tornar artista depois de uma intensa pesquisa sobre luminárias: no processo, ela ficou encantada com as possibilidades e qualidade da luz. Desde então, ela já trabalhou com muitos outros elementos, entre plantas, eletricidade e pedras. O que a move a criar? “Acho que são as coisas que a gente percebe, que a gente encontra no caminho.” Saiba mais sobre a artista em sua página no site do Prêmio PIPA.
Débora Bolsoni
Débora Bolsoni diz que começou a fazer arte porque se sentia uma outsider quando adolescente, na Zona Oeste carioca. A artista, hoje moradora de São Paulo, trabalha principalmente com objetos e instalações, investigando as relações destes com o espaço. Fique atento aos títulos de suas obras: eles quase sempre escondem uma brincadeira ou informação importante. Saiba mais sobre a artista em sua página no site do Prêmio PIPA.
Ío
Instalação, performance, vídeo, espetáculos. A experimentação com diversos suportes e mídias é central no trabalho do duo Ío, formado por Laura Cattani e Munir Klamt. A escolha do meio de expressão costuma, porém, ser secundária quando o assunto é processo criativo: “Normalmente nós trabalhamos a partir de ideias, ou projetos, e vamos sempre buscando materiais ou forma de dar corpo a essas ideias”. Saiba mais sobre o duo em sua página no site do Prêmio PIPA.
Gervane de Paula
“Minha arte tem essa característica de um artista que vive fora do grande centro, de costas para o literal”. É assim que Gervane de Paula, “radicado e radicalizado” em Cuiabá, capital matogrossense, inicia sua entrevista. Seu trabalho mistura técnicas do artesanato regional e um humor crítico em relação à realidade social do país. “Eu sou um artista que está sempre de bem com a vida, e meu trabalho também, apesar de tudo.” Saiba mais sobre o artista em sua página no site do Prêmio PIPA.
Tiago Tosh
Tiago Tosh – cujo sobrenome é, na verdade, uma homenagem ao guitarrista Peter Tosh, integrante da banda de Bob Marley – é um dos fundadores do etnografiti, que une arte urbana e universo indígena. Sua prática envolve espiritualidade, misticismo, e a defesa da natureza. É em meio a ela, aliás, que o artista costuma trabalhar: “Vou para a Floresta da Tijuca, vou para um lugar de mata, e meu ateliê está montado.” Saiba mais sobre o artista em sua página no site do Prêmio PIPA.