(São Paulo, SP)
Começa nesta quarta-feira, 11 de abril, a 14ª edição da SP-Arte, a mais importante feira de arte da América Latina. Contando com a participação de mais de 130 galerias de 16 países, 15 delas pelas primeira vez, o evento apresenta uma programação intensa dentro e fora do Pavilhão da Bienal, com setores especiais, visitas guiadas, conversas abertas ao público, e muito mais.
– A SP-Arte é o grande momento anual para ver o mercado da arte, que está sempre sendo repensado e reformulado, em um único lugar – explica a curadora Gabriela Davies, membro do Comitê de Indicação do Prêmio PIPA 2018 – Obviamente, existe uma questão de vendas, esse bem ou mal é o propósito. Mas é uma oportunidade de se ver não só o mercado nacional, cujo crescimento e desenvolvimento estamos acompanhando, quanto o mercado internacional, já que vêm galerias excepcionais do mundo todo, trazendo seus melhores artistas aqui para São Paulo.
A feira este ano será dividida em quatro principais setores: Solo, Repertório, Performance e Geral, além de uma parte dedicada ao Design. Criado em 2014 e curado pela terceira vez por Luiza Teixeira de Freitas, a seção Solo apresenta individuais de 16 artistas contemporâneos. Entre eles, Marina Weffort, que exibe a série “Tecidos” no stand da Galeria Cavalo, Túlio Pinto, que mostra esculturas na Baró Galeria, e Pedro Wirz, que apresenta as esculturas em cerâmica de “Novos Amigos” no stand do espaço sul-africano Blank Projects. O trabalho representa criaturas estranhas e foi criado a partir de uma performance de 2012, em que o público era incitado pelo artista a imaginar qual seria a próxima escultura a ser produzida.
Já o setor “Repertório”, curado por Jacopo Crivelli Viscondi, busca colocar em diálogo obras de artistas internacionais consagrados, mas ainda pouco conhecidos no Brasil, e nomes relevantes para a história da arte brasileira, mas esquecidos no passado recente. Este ano, participam do setor artistas como o chinês Chen Zhen, o francês Christian Boltanski, e a gaúcha Ione Saldanha. Por fim, dispersas pelo Pavilhão da Bienal no ano passado, as performances ganharam um espaço dedicado nesta edição. Ao longo dos cinco dias do evento, Paul Setúbal, Karlla Girotto, Brechó Replay, Gabriel Vidolin e Protovoulia (formado por Jéssica Goes e Rafael Abdalla) apresentarão performances simultâneas no setor, propondo um diálogo intenso entre si e com os visitantes da feira.
Cansou? Ainda tem mais. Além de uma programação diária de Talks e visitas guiadas pela exposição, galerias, instituições e até mesmo casas de colecionadores paulistas também costumam se inspirar no evento de arte do ano de São Paulo para montar uma programação especial.
Cansou? Ainda tem mais. Além de uma programação diária de Talks e visitas guiadas pela feira, museus, galerias e até mesmo casas de colecionadores paulistas também costumam se inspirar no evento de arte do ano de São Paulo para montar uma programação especial. A curadora Gabriela Davies dá destaque especial para as exposições atualmente em cartaz no Instituto Tomie Ohtake (“Fratura”, com Adriano Costa, Arjan Martins e Juliana Cerqueira Leite; “Paulo Pasta – Projeto e destino”, “Cecily Brown – Se o paraíso fosse assim tão bom” e “Alucinações parciais”); para “Hilma Af Klint”, na Pinacoteca de São Paulo; e para as individuais de Sara Ramo e Rodrigo Matheus que começam nesta quinta, 12 de abril, na Fortes D’Aloia & Gabriel.
– São galerias e museus que estão procurando trazer no seu próprio espaço exposições que abrangem tópicos importantíssimos – resume.
Confira algumas das obras exibidas na SP-Arte 2018:
SP-Arte – Festival Internacional de Arte de São Paulo
Em cartaz de 11 a 15 de abril de 2018
Quarta-feira, 11 de abril: preview para convidados; quinta à sábado, 12 a 14 de abril: 13h às 21h; domingo, 15 de abril: 11h às 19h
Pavilhão da Bienal
Avenida Pedro Álvares Cabral, s/n (Parque Ibirapuera, portão 3)
Ingressos: R$45 (inteira) e R$20 (meia)