(Rio de Janeiro, RJ)
Holografia eletrônica, tipografia de paisagem, ativismo interativo. De tão futuristas, os conceitos parecem recém-saídos de um filme de ficção científica. Na realidade, eles correspondem às diversas técnicas empregadas pelos 14 artistas (entre eles, Cadu e Eduardo Berliner, respectivamente vencedor e finalista do Prêmio PIPA, acompanhado de Adriano Motta e Paulo Vivacqua no coletivo “Projeto Cavalo”) que participam de “Digital Provocateur”, a Bienal Internacional de Arte Digital do Rio de Janeiro 2018, que abre neste sábado, 06 de janeiro, na Cidade das Artes.
A exposição faz parte da iniciativa “The Wrong New Digital Art Biennale”, que chegou à sua terceira edição no ano passado. A bienal explora as muitas facetas da chamada “cultura digital” através de duas versões, a “online” e a “offline”. A versão internética reúne obras de mais de 1.500 artistas, selecionadas por mais de uma centena de curadores, e pode ser conferida na íntegra no portal thewrong.org. Já o que os organizadores chamam de versão “offline” são as micro-mostras espalhadas por galerias e instituições de arte ao redor do mundo.
No Brasil, integram o circuito expositivo o Centro Cultural São Paulo, na capital paulista e a Galeria Airez, em Curitiba, além de, é claro, a Cidade das Artes, no Rio. Por aqui, aliás, o evento é produzido pelo Arte Clube Jacaranda LAB em parceria com a TAL Art Projects e apoio da O.M.Art. A curadoria ficou a cargo de Gabriela Maciel, com assistência de João Vergara.
“Digital Provocateur: Bienal Internacional de Arte Digital do Rio de Janeiro 2018”, coletiva com Paulo Arraiano, Ewa & Jacek Doroszenko, Oskar Metsavaht, Projeto Cavalo, Maurizio Vicerè, Arno Beck, Marc Kraus, Adriano Motta, Rebenok, Luiz Zanotello, Stine Deja, Julio Lucio, Oliver Pauk e Fernando Velazquez
Curadoria de Gabriela Maciel
Em cartaz de 06 a 28 de janeiro de 2018
Cidade das Artes
Av. das Américas, 5300 – Barra da Tijuca
Funcionamento: sex – dom, 10h às 18h
T: (21) 3325-0102
cidadedasartes.contato@gmail.com