Lygia Clark, "O Eu e o Tu", 1967

“Queermuseu” explora a diversidade e a expressão de gênero

(Porto Alegre, RS)

Muito se discute, atualmente, identidade, gênero e sexualidade. Esses debates colocaram em foco a ideia de “queer”, palavra usada para designar pessoas que não se encaixam nos padrões de heterossexualidade e binarismo de gênero. Na exposição “Queermuseu – Cartografias da Diferença na Arte Brasileira”, que começa hoje no Santander Cultural, os trabalhos em exposição exploram a diversidade, a diferença e a expressão de gênero na arte e na cultura, abarcando o período histórico de meados do século 20 até os dias de hoje.

Com mais de 270 obras de 85 artistas, entre eles os indicados ao Prêmio PIPA Yuri Firmeza, Maurício Ianês e Odires Mlászho, a exposição adota um modelo de disposição não cronológica para propiciar saltos conceituais no tempo e propõe desfazer hierarquias para discutir “questões relativas à formação do cânone artístico e a constituição da diferença na arte”, como coloca o curador Gaudêncio Fidelis.

O “Queermuseu” é um ‘museu provisório’, ficcional e metafórico, onde a inclusão é exercida para além de parâmetros restritivos, excludentes e discricionários. Nele, a diferença pode ser vivida e exercida com plena liberdade. A mostra busca dar projeção à arte e a cultura por meio de questões artísticas que tocam diversos aspectos da vida contemporânea, como a constituição formal dos objetos, os hábitos, os costumes, a moda, a diversidade comportamental e geracional e a evolução da estética.

“Queermuseu – Cartografias da Diferença na Arte Brasileira”, exposição coletiva
Em cartaz de 15 de agosto até 08 de outubro

Santander Cultural
Rua 7 de Setembro, 1028 – Centro Histórico
Funcionamento: ter – sáb, 10h às 19h; dom, 14h às 19h
T: (51) 3287-5500
scultura@santander.com.br



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