O delírio como potência de criação em “Lugares do delírio”
(Rio de Janeiro, RJ) Se o século XXI tem nos impelido a rever o senso (em especial, o “bom senso” e o “senso comum”), não poderíamos fazê-lo sem reconsiderar também o “dissenso” e o nonsense, aquilo que hipoteticamente não possuiria laços de sentido. Foram essas indagações que deram origem à exposição no Museu de Arte do Rio (MAR) sobre o delírio, “que concerne a todos em sua capacidade política de reposicionar a razão”.