(São Paulo, SP)
Em uma sala, o belo. Em outra, o feio. A divisão aparentemente reducionista é uma das estratégias da coletiva “A Bela e a Fera”, que estreia amanhã, 06 de junho, na Central Galeria, para investigar o conceito do belo na atualidade. Com trabalhos de oito artistas – metade deles já indicada ao Prêmio PIPA, Bruno Dunley, Erika Verzutti, Luiz Roque, Sofia Borges e Pedro França –, a exposição curada pela pintora e gravadora Leda Catunda investiga as mudanças na definição do belo vista nos dias de hoje.
Afinal, poucas vezes se testemunhou uma transformação do conceito de beleza tão veloz quanto agora. A proliferação de imagens promovida pelo advento da internet e das mídias sociais transformou a todos em fotógrafos e repórteres de nossa própria jornada. Assim sendo, torna-se impossível a tentativa de unicidade em torno da ideia de bom gosto. Muitas coisas interessantes se tornaram belas e muitas coisas belas se tornaram estranhas em sua pretensão de universalidade. O contexto cultural e político nunca alcançou tanta importância e parece natural, considerando o acesso às mais diferentes culturas que estão espalhadas pelos quatro cantos do mundo.
A beleza agora é informada. O feio também, quase tudo que já foi considerado feio agora pode ser igualmente belo, dependendo do ângulo sob o qual se pretende enxergar. A exposição revela, dessa maneira, como os artistas, partindo de sua visão subjetiva, lidam com os atuais conceitos do belo e do feio através de pinturas, fotografias, desenhos, objetos e vídeo. Confira abaixo algumas das obras de “A Bela e a Fera”:
“A Bela e a Fera”, coletiva com Bruno Dunley, Edgar de Souza, Erika Verzutti, Luiz Roque, Mano Penalva, Paulo Monteiro, Pedro França e Sofia Borges
Curadoria de Leda Catunda
Em cartaz de 07 de junho a 05 de agosto de 2017
Abertura: Terça-feira, 06 de junho, de 18h às 22h
Central Galeria
Rua Mourato Coelho, 751 – Vila Madalena
Funcionamento: seg – sex, 11h às 19h; sáb, 11h às 17h
T: (11) 2645-4480/2613-0575
info@centralgaleria.com