Faltando menos de um mês para o PIPA Online, categoria do Prêmio que acontece inteiramente através do voto do público na internet, apresentamos outras sete entrevistas com os artistas que participam da oitava edição do Prêmio. Conheça, a partir de entrevistas exclusivas produzidas pela Do Rio Filmes, os indicados Christus Nóbrega, Eleonora Fabião, Gustavo von Ha, Karina Zen, Michelle Mattiuzzi e Ricardo Càstro, além da finalista Carla Guagliardi.
Carla Guagliardi
Temporalidade, inexorabilidade, equílibrios precários, vulnerabilidade, interdependências. Estes são alguns dos temas que permeiam a obra de Carla Guagliardi, uma das quatro finalistas da oitava edição do Prêmio PIPA. A escultora, que começou sua trajetória ensinando artes para crianças e adolescentes, diz que foram os erros que cometeu no início que a conduziram às questões fundamentais de sua obra. E arremata: “O meu processo de trabalho é motivado por esse desejo de fazer existir algo que ainda não estava ali.”
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Christus Nóbrega
Duas grandes buscas estruturam o trabalho de Christus Nóbrega, indicado ao Prêmio PIPA pela primeira vez este ano. A primeira é investigar sua própria biografia, buscando entender de que modo sua história e experiência pessoais se mesclam à história oficial, coletiva. A segunda, mais surpreendente, é encontrar-se com pessoas. Trabalhando com a fotografia como um campo expandido, seus projetos costumam envolver uma metodologia coletiva – caso, por exemplo, de Sudário, em que ele transformou o próprio sangue em uma tinta para impressora.
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Eleonora Fabião
Indicada ao Prêmio PIPA pela primeira vez este ano, Eleonora Fabião realiza ações. “Ações têm um modo particular de funcionamento”, explica a artista. “Elas são imutáveis: o que está feito, está feito; são inapreensíveis: não se sabe quais serão as consequências daquilo; e elas são imprevisíveis: eu não sei o que se derivará dela”. É, assim, através de encontros com as pessoas e o desconhecido que Eleonora performa sua poética.
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Gustavo von Ha
É trabalhando no limite entre a realidade e a ficção que Gustavo von Ha, duas vezes indicado ao Prêmio PIPA, questiona o papel da arte e do artista nos dias de hoje. Buscando resolver as lacunas no nosso entendimento da arte, ele recorre a personagens e narrativas inventados – vide seu projeto “Inventário; Arte Outra” que, apresentado no MAC-USP em 2016, apresentava trabalhos do acervo do museu na realidade criados pelo artista.
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Karina Zen
Embora tenha se formado em fotografia, Karina Zen, indicada pela primeira vez este ano, só começou a fazer arte, para além de uma questão tecnicista, em 2008. O salto de uma linguagem fotográfica ampliada para as instalações foi rápido e, hoje, ela trabalha com ambas as plataformas em obras cujas inspirações vêm muitas vezes de sonhos.
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Musa Michelle Mattiuzzi
Definindo-se em sua página no Prêmio PIPA como “ex-bancária, ex-operadora de telemarketing, ex-auxiliar de serviços gerais, ex-esposa, ex-aluna”, entre muitos outros “ex”, Michelle Mattiuzzi fala em suas performances sobre a objetificação e exotificação da mulher negra. Esbarrando em diversas dificuldades nesse percurso – ”eu não tenho um conforto da branquitude, que é passar por todos os lugares sendo artista sem a interpelação da polícia, sempre com aquela mesma e velha pergunta: ‘Quem é você e por que você está aqui?’”, conta – , seu sonho é ter o direito de ir e vir como qualquer outro.
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Ricardo Càstro
Luzes neon, purpurina e cores vibrantes são alguns dos elementos que marcam a obra de Ricardo Càstro, indicado ao PIPA pela primeira vez em 2017. Investigando a relação entre corpo e espaço, costuma construir trabalhos híbridos, abertos à participação do público.
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Além deles, outras 25 vídeo-entrevistas com os participantes do Prêmio PIPA 2017 também estão no ar no nosso canal do YouTube. Veja aqui.