Conheça os indicados ao Prêmio PIPA 2017 em vídeos exclusivos

O canal do YouTube do Prêmio PIPA agora conta com vídeos de mais seis artistas que concorrem ao Prêmio PIPA 2017. Conheça, a partir desta série de entrevistas exclusivas produzidas pela Do Rio Filmes, as práticas, questões e trajetórias de Ana Luisa Santos, André Ricardo, Arthur Chaves, Fabrício Lopez, Tiago Carneiro da Cunha e Vicente de Mello.

Ana Luisa Santos

“Acho que a arte é uma necessidade política, uma necessidade de atuação no mundo”, reflete Ana Luisa Santos, indicada pela primeira vez ao Prêmio PIPA este ano. A crença não poderia ser mais coerente com a prática da artista: tendo como meio primário de expressão a performance, uma das questões mais presentes em sua obra é a relação com o outro dentro do espaço comum, público.

Acesse a página de Ana Luisa Santos para conhecer mais sobre sua obra e ver outros vídeos e imagens de trabalhos.

André Ricardo

André Ricardo, indicado ao Prêmio PIPA pela primeira vez nesta edição, não trabalha com temas: busca, ao contrário, uma imersão no processo. A metodologia tem sido responsável pela gradativa transformação de sua obra, da pintura figurativa, em 2010 e 2011, retratando caçambas e escavadeiras, até as formas plenamente abstratas de seus trabalhos mais recentes, como a série “Elemento Vazado”.

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Arthur Chaves

“Fico sempre achando que desenho é uma superfície, assim, que me lembra feltro, sabe? Uma coisa que… vai passando pelos lugares, e as coisas vão agarrando nela, assim”, medita Arthur Chaves. Ainda que sob formas não-tradicionais – assumindo, por exemplo, as dobras ou a estampa de um tecido ou cortes erráticos na tela –, é esse mesmo desenho que guia a obra do artista, também novato no Prêmio PIPA.

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Fabrício Lopez

“Meu trabalho é minha origem. Meu trabalho é feito a partir dessa memória forjada que, nessa região, na cidade de Santos, à beira-mar, atmosfera que envolve todo o centro histórico, o porto, esse fluxo da cidade, que é ditado pela… pela maré”, conta Fabrício Lopez. Indicado ao PIPA pela segunda vez este ano – a primeira foi no início do Prêmio, em 2010 –, o artista expressa todo esse imaginário a partir de “práticas tradicionais”, como ele mesmo define, como a pintura e, sobretudo, a xilogravura.

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Tiago Carneiro da Cunha

A obra de Tiago Carneiro da Cunha, indicado ao PIPA pela primeira vez nesta edição, está em constante metamorfose. Em termos de mídia, ela passou por ilustração, quadrinhos, teatro, ópera e performance antes de chegar às artes plásticas. Em termos de técnica, foi das esculturas de papel, resina e cerâmica antes de se dedicar às pinturas à óleo a que ele se dedica hoje. A multiplicidade de experiências escondem, no entanto, interesses e temas que se repetem, como o caos e a falha do “projeto civilizatório brasileiro”. “No fundo, é tudo uma desculpa para eu continuar interessado e trabalhando”, resume.

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Vicente de Mello

Apesar de fotógrafo, o interesse de Vicente de Mello não é a realidade, mas aquilo que se interpõe entre ela e a sua subjetividade. “Afinal, eu estou fotografando coisas reais, ou elas estão se abstraindo na minha frente?”, questiona. A busca por essa “transvisão” gerou projetos como “Galáctica”, de 2012, que transforma lustres e luminárias domésticas em verdadeiras missões espaciais, ou “Ultramarino”, de 2015, que recria o “outro lado do mar”.

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Além deles, outras oito vídeo-entrevistas com os participantes do Prêmio PIPA 2017 também estão no ar no nosso canal do YouTube. Veja aqui.



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