(Rio de Janeiro, RJ)
Desde a primeira edição do prêmio, a exposição dos finalistas do Prêmio PIPA reserva um espaço para a participação do público.
Para as edições de 2014-2016 convidamos os arte educadores Jean D. Soares e Virgínia Mota para a coordenação da “Área de Convivência” e preparação de mediadores para orientar os visitantes da mostra.
Entre as atividades programadas por eles estão as conversas do “PIPA Convida”.
Neste primeiro encontro, que acontece no dia 19 de outubro, às 15hs, Soares e Mota receberão o público e diversos arte-educadores e pesquisadores ligados a diferentes programas da região metropolitana do Rio de Janeiro.
PIPA Convida
Novos Desafios da Curadoria
19 de outubro, às 15h, quarta-feira, Entrada Franca
Curadores convidados:
Clarissa Diniz –> Museu de Arte do Rio
Felipe Ribeiro –> Festival Atos da Fala
Luiz Camillo Osório –> Curador do Instituto PIPA
PIPA Convida
Curadoria a pensar nas crianças
26 de outubro, às 15h, quarta-feira, Entrada Franca
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PIPA Convida
[Sessão especial de feriado com Workshop e um convidado]
02 de novembro, às 15h, quarta-feira, Entrada Franca
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PIPA Convida
O que queremos para o futuro? O espaço da mediação nos museus
09 de novembro, às 15h, quarta-feira, Entrada Franca
** As informações serão atualizadas conforme a confirmação dos convidados participantes.
Leia abaixo a avaliação sobre a proposta da Área de Convivência da exposição do ano de 2015, assinada por Virginia Motta e Jean Diêgo Soares. A mesma encontra-se no catálogo de 2016, que está disponível para baixar gratuitamente.
A exposição da sétima edição do Prêmio PIPA 2016 está em cartaz no MAM-Rio até o dia 13 de novembro, com obras dos quatro finalistas: Clara Ianni, Gustavo Speridião, Luiza Baldan e Paulo Nazareth.
Sobre os finalistas e suas obras:
“São quatro artistas com poéticas contundentes, diversificadas e de alta intensidade política. Em um país e um mundo convulsionados por crises e desafios político civilizatórios, o que se espera da arte, no mínimo, é compromisso sem adesão com o momento.”, comenta o curador do Instituto PIPA, Luiz Camillo Osorio.
Clara Ianni, cuja pesquisa de doutorado em Artes Visuais na USP é focada na relação entre arte e política, mostra o vídeo-instalação “Círculo” (2014-2016).
“Círculo” apresenta um documentário em vídeo de uma manifestação contra a Copa do Mundo de Futebol, pelas ruas de São Paulo em 2014, onde a polícia usa a técnica Caldeirão de Hamburgo, onde com formação circular confina a multidão em determinada área. “A ideia do trabalho é fazer-nos pensar sobre a forma do círculo e suas diversas aplicações”, diz Clara. A artista aplica um círculo em vinil no chão do museu, onde o espectador assiste o filme e pode se sentir confinado dentro de um caldeirão. A artista também faz a analogia do círculo de Hamburgo com as fitas nos museus que indicam a distância mínima de aproximação para ver uma obra de arte.
Gustavo Speridião, provavelmente, é o artista em que a pegada de política é mais explícita. Ele está mostrando a pinturainstalação “Fora” (2013), uma tela de 6,5 metros grampeada na parede, onde ele usa palavras na pintura para ocupar o plano pictórico como se fosse uma bandeira manifestação política ou um caderno de anotações políticas. Speridião destaca na pintura: “As lágrimas, sangue, suor e nanquim – falando do processo de trabalho, o material é basicamente isso.“
“Todo mundo tem um perfil muito político. Talvez na obra de Baldan é onde essa abordagem é menos óbvia, mas pode ser encontrado na forma como ela explora a arquitetura“, diz Osorio.
Luiza Baldan apresenta a videoinstalação “Perabé” (2014-2015) uma narrativa contemporânea da relação da artista com as cidades que ela viveu. “São Paulo foi a primeira cidade onde eu morei, por um curto período de tempo que não está na costa e eu percebi o quanto eu sinto falta do mar na minha relação com a cidade “. É uma coleção de fotografias e um texto escrito pelo artista, lida a quatro vozes diferentes através de quatro canais de som separados.
De acordo com Luiza, “O trabalho de Paulo Nazareth tem uma pegada completamente diferente do meu, mas tem essa coisa do deslocamento da errância. Você de alguma forma ir construindo coisas que você coleta e vai encontrando ao longo do caminho“.
Paulo Nazareth que tem viajado longas distâncias a pé, da aldeia de Caiová para Nova York, de Miami a Mumbai, entre vários destinos curiosos; apresenta a série “Produtos de Genocidio” (2015-2016), um instalação composta de objetos “já feitos”, serigrafias, gravuras e um vídeo. A série reflete sobre o extermínio das populações indígenas e a apropriação de elementos de sua cultura como bens de consumo.
Nazaré observa: “Eu não sei como nossas obras vão dialogar, ao mesmo tempo que estamos dialogando por estarmos vivendo o mesmo no tempo. Cada um de nós com sua história e sua maneira de encarar esse momento histórico atual“.
Sobre a premiação:
Os artistas estarão concorrendo ao prêmio principal do PIPA, no valor de R$130mil (estando incluído no montante a participação do artista vencedor por de 3 meses no programa de residência da Residency Unlimited em Nova York). A escolha do vencedor será feita pelo Júri de Premiação 2016 (cuja composição será divulgada no dia 21 de outubro) tendo como critérios para a avaliação o portfolio e a trajetória dos artistas, as obras apresentada na exposição do MAM-Rio e a importância do prêmio para a carreira do vencedor. O vencedor do prêmio principal será anunciado no dia 9 de novembro.
Os finalistas concorrem ainda ao PIPA Voto Popular Exposição, onde os visitantes da mostra elegem um vencedor para receber R$24mil, através de voto a ser depositado em uma urna presente no museu. A votação acontece até o dia 30 de outubro e o vencedor será anunciado no dia 2 de novembro. Visite a mostra PIPA 2016 no MAM-Rio e vote no seu artista favorito.
Para mais informações sobre a exposição dos finalistas do Prêmio PIPA 2016, clique aqui.
Prêmio PIPA 2016 – com Clara Ianni, Gustavo Speridião, Luiza Baldan e Paulo Nazareth.
Em cartaz até 13 de novembro
Voto Popular – votação aberta até 30 de outubro
Museu de Arte Moderna Rio de Janeiro
Av Infante Dom Henrique 85, Parque do Flamengo 20021-140 Rio de Janeiro RJ Brasil.
T +55 (21) 3883 5600
www.mamrio.org.br facebook/museudeartemodernarj
twitter/mam_rio
Horários
ter – sex 12h – 18h | sáb, dom e feriados 12h – 19h
A bilheteria fecha 30 min antes do término do horário de visitação.
Ingressos
Exposições R$14,00 (inclui uma sessão gratuita na cinemateca válida no dia da emissão do ingresso).
Maiores de 60 anos e estudantes maiores de 12 anos R$7,00. Domingos ingresso família até 5 pessoas R$12,00.
Cinemateca R$6,00
Maiores de 60 anos e estudantes maiores de 12 anos R$3,00. GRATUIDADES Amigos do l, crianças até 12 anos e funcionários das empresas mantenedoras e parceiras (mediante apresentação de crachá, com direito a um acompanhante) e quartas após às 15h.
Como chegar Referência: O Museu de Arte Moderna está localizado entre o Monumento aos Pracinhas e o Aeroporto Santos Dumont
Ônibus (linhas e pontos)
Da Zona Sul >> Via Parque do Flamengo: 472 (Leme), 438(Leblon),154 (Ipanema), 401 (Flamengo), 422 (Cosme Velho). Ponto na Avenida Beira Mar em frente à passarela.
Via Aterro: 121, 125 e 127 (Copacabana). Ponto na Avenida Presidente Antônio Carlos em frente ao Consulado da França.
Da Zona Norte >> 422 (Tijuca), 472 (São Cristóvão), 438 (Vila Isabel),401 (Rio Comprido). Ponto na Avenida Presidente Wilson, em frente à Academia Brasileira de Letras.
Da Zona Oeste >> Frescão Taquara-Castelo (via Zona Sul). Ponto mais próximo localiza-se na Avenida Presidente Wilson, em frente à Academia Brasileira de Letras.
Metrô: Estação Cinelândia
Acesso a deficientes Cadeiras de rodas, rampas de acesso até os salões de exposição, elevadores e sanitários especiais.
Estacionamento Pago no local 7h – 22h
Para mais informações acesse http://mamrio.org.br.