Anualmente os artistas que participam do PIPA são convidados a gravar uma entrevista em vídeo com exclusividade para o Prêmio. Com elas conhecemos melhores os artistas, suas carreiras, idéias e motivações. As entrevistas são produzidas pela Matrioska Filmes. Esta semana divulgamos três novas entrevistas com Adriana Vignoli, Domenico Lancellotti e Moisés Patrício.
Adriana Vignoli
Adriana Vignoli é formada em arquitetura e conta em entrevista exclusiva ao Pipa sobre como desde antes da graduação já tinha interesse pelo espaço, pelo deslocamento, pela matéria urbana da paisagem. Para Vignoli em todas as obras há um processo de deslocamento: “o deslocamento do meu corpo quando eu caminho por essas paisagens urbanas e naturais, o deslocamento dos objetos, quando eu coleto objetos dessas paisagens e levo para um novo espaço e um deslocamento da significação desses objetos”.
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Domenico Lancellotti
Para Domenico Lancellotti o processo de construção de uma obra de arte sempre parte dos mesmos princípios: “há sempre uma coisa que está relacionado a forma, a parte estética, ao conteúdo, ao símbolo e essas coisas você vai equilibrando”. O artista seguiu para o mundo da música e hoje, após deixar a pintura de lado por um tempo, concilia suas horas entre o ateliê e as turnês.
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Moisés Patrício
O artista Moisés Patrício conta que seu primeiro contato com a arte foi através do projeto “Meninos de arte”, que desenvolvia uma metodologia para ensinar arte para os jovens do bairro onde morava. O artista fala de suas fotografias da série “Aceita?”, publicadas diariamente em seu instagram e que “o que interessa nesse trabalho é entender o meu transito na cidade de São Paulo, por incrível que parece existem muitos espaços que são simbolicamente interditados para a população negra aqui na cidade”. Para o artista, o que interessa é questionar essa identidade única que se dá ao negro no Brasil, que é essa identidade braçal, da manufatura. Como essas coisas impactam até hoje em seu cotidiano como jovem e artista.
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