“Lugares onde nunca estive”, de Claudia Melli
(Rio de Janeiro, RJ) Escrevendo sobre a série “Azul”, a artista observa que a utilização do vidro como suporte veio de sua necessidade de trazer para as paisagens marinhas algo do molhado que toca o olhar quando estamos diante do mar. O vidro, com sua transparência e sua propriedade líquida, acrescentava ao desenho algo que faltava ao papel. A experimentação com o suporte decorre também de sua procura por meios expressivos impuros, misturando fotografia e desenho, percepção e expressão, olho e mão, impressão e construção.