Daily Archives: 21 de maio de 2015
Nova individual de Rodrigo Torres apresenta linguagem que atravessa a pintura
(Curitiba, PR) Em “Trompe-l’oeil”, Torres apresenta a série “Esquecidos”, de 2014, abrindo um outro direcionamento nesse diálogo constante de Rodrigo Torres com a pintura. Aproximando-se da técnia renascentista do sfumato e levando-a a uma radicalização, o artista constrói um objeto que permanece numa zona de fronteira: ele não se faz presente de forma inteiriça, porque está quase que desaparecendo sob uma neblina. Não se consegue perceber as linhas e bordas do desenho já que o artista usa suaves diferenças entre as tonalidades.
Amanhã | Finissage de “Akakor”, coletiva com Felipe Cohen e Marcius Galan
(São Paulo, SP) Felipe Cohen e Marcius Galan integram a mostra “Akakor”, que segue em seus últimos dias. O título da exposição refere-se a uma cidade subterrânea situada em algum lugar da Amazônia onde, reza a lenda, uma antiga civilização viveu e prosperou há milhares de anos atrás. O curioso é que tudo o que sabemos sobre tal cidade é através do relato de uma única pessoa, chamada Tatunca Nara: um alemão radicado no Brasil e auto proclamado príncipe de Akakor. Sua história é envolta em mistérios, mortes e mitos. Akakor é uma exposição que reúne atos de charlatanismo no meio artístico. As curadoras estão interessadas em métodos através dos quais artistas enganaram, iludiram, traíram e enrolaram seu público, usando tais estratégias ora na forma, ora no conteúdo de seus trabalhos – e, muitas vezes, em ambos.
Arthur Scovino | Entrevistas com artistas indicados
Natural de São Gonçalo, no estado do Rio de Janeiro, Arthur Scovino – que foi indicado ao PIPA pela primeira vez em 2014 e volta a ser indicado este ano – se mudou para Salvador, na Bahia, em 2009 para “pesquisar e viver arte intensamente, como uma residência artística na Bahia, só que real, sem planos para voltar ao Rio de Janeiro”. Essa história o artista contou na entrevista de 2014. Agora, em sua segunda entrevista para o Prêmio, Scovino fala da continuidade de sua obra, que se manifesta principalmente através de performance e fotografia. O artista – que cria borboletas em sua casa – conta sobre seus estudos e sobre uma série de performance pensada para ser feita em borboletários “É um lugar mágico (…) as borboletas estão voando à sua volta, o tempo todo, são várias espécies reunidas ali, e um público que não é um público de arte contemporânea”. Assista aos dois vídeos.