Participam do PIPA 2015, 66 artistas indicados pelo Comitê de Indicação, formado por curadores, críticos, colecionadores, artistas consagrados e galeristas, brasileiros e estrangeiros. A lista de indicados é bastante heterogênea, com artistas de regiões geográficas, idades e mídias diversas. Dentre os artistas indicados, 28 participaram do Prêmio em outras edições. É o caso de Rodrigo Braga e Wagner Malta Tavares, finalistas em 2012 e 2014, respectivamente.
Veja o perfil dos artistas indicados em estatísticas que apontam sexo, idade, artistas representados por galerias, locais de nascimento e residência:
Dentre os indicado nesta edição, há uma dupla e um coletivo, ambos indicados ao PIPA pela primeira vez este ano:
O Poro é uma dupla de artistas formada por Brígida Campbell e Marcelo Terça-Nada!. Atua desde 2002 com trabalhos que buscam apontar sutilezas, criar imagens poéticas, trazer à tona aspectos da cidade que se tornam invisíveis pela vida acelerada nos grandes centros urbanos, estabelecer discussões sobre os problemas das cidades, refletir sobre as possibilidades de relação entre os trabalhos em espaço público e os espaços “institucionais”, lançar mão de meios de comunicação popular para realizar trabalhos, reivindicar a cidade como espaço para a arte. Com a realização de intervenções urbanas e ações efêmeras, o Poro procura levantar questões sobre os problemas das cidades através de uma ocupação poética dos espaços.
O qUALQUER qUOLETIVO é – teoricamente – o que Felix Guatarri chama de “agenciamentos coletivos de enunciação” ou um quoletivo em eterno estado de nascimento, cada agenciamento sugere um nova formação desse quoletivo; quoletivo ; quoletivo com “qu” para enfatizar a eterna duvida do que nos compõe e do que queremos dizer; qualquer para sugerir que saíamos de um autoridade estética para um alteridade poética, no inquociente quoletivo habitamos e nos apropriamos de qualquer um ou qualquer coisa, sendo assim, tudo e todos que julgarmos necessários para nos integrar, serão nossos e nós deles, pois não existe ação que não determine uma relação. Praticamente o qUALQUER qUOLETIVO se engendra socialmente através de execuções em diversas linguagens artísticas, como áudio visual, cinema, artes visuais, literatura, cênicas e novas linguagens. Tem observado e atuado politicamente na cidade de Belém com proposições na rua. Intervenções Urbanas; Cinema Improviso; Performances de Rua; entre outros tipos de rituais. Utilizando-se sempre de nossa matéria prima corporal para o mesmo.
Alter-ego de Rodolpho Parigi está entre os indicados:
Na relação de indicados em 2015, talvez um dos casos mais interessantes por sua peculiaridade seja Fancy Violence. Alter-ego de Rodolpho Parigi (indicado ao PIPA em 2011), Fancy é um trabalho de arte que se materializa no corpo do artista. Um personagem que realiza performances que têm relação com a música, teatro, ficção científica, questões morais e de gênero. Violence usa a história da arte e o inconsciente coletivo para realizar suas aparições performáticas, lidando com questões de personagem e metamorfose.
Ao longo dos meses de abril e maio os artistas indicados em 2015 estão tendo suas páginas criadas/ atualizadas.
Para ver as páginas que sofreram alterações esta semana clique aqui. Para ver a lista completa de artistas indicados em 2015, clique aqui.
Os indicados serão convidados a gravarem vídeo-entrevistas exclusivas que serão também divulgadas aqui no site.
A imagem que ilustra esta matéria na home do site é da obra “Jardim” (2002), de autoria de Poro.