(Rio de Janeiro, RJ)
O Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro recebe até maio a mostra “Poucas e Boas…!”, com obras de sua coleção internacional. Uma seleção de trabalhos da coleção que remontam, sem pretensão totalizante, à história da arte do século XX e se articulam com a exposição permanente “Genealogias do Contemporâneo”, em que o foco é arte brasileira.
Adaptado do texto dos curadores, Luiz Camillo Osorio e Marta Mestre:
A coleção de um museu é seu esqueleto, sobre ela o museu se sustenta, se mantém de pé. A coleção do MAM desde o início teve um perfil internacional. A ideia de arte moderna tinha na sua origem uma perspectiva universal, de construção de um vocabulário visual e poético no qual as variações locais, os muitos idiomas específicos, se integrariam e se comunicariam, constituindo uma linguagem comum e cosmopolita. No Brasil, apesar de sua preocupação com a identidade brasileira, no fundo o que se pretendia, a partir daí, de uma mítica brasilidade, era a participação no concerto das nações civilizadas – como dizia Mário de Andrade. O MAM, criado no final da década de 1940, partilhou de um momento especial da cultura brasileira, quando essa abertura cosmopolita foi determinante.
Depois do incêndio de 1978, parte importante da coleção se perdeu. Com o que sobrou e esforços combinados das várias diretorias e dos curadores que se seguiram, foi se montando outra vez a coleção internacional do museu. As condições atuais do mercado de arte, com preços inflacionados, tornamesse esforço mais difícil, mas o diálogo aberto com a cultura globalizada é fundamental – seja na coleção permanente, seja nas exposições temporárias. “Poucas e boas…! Obras da coleção internacional do MAM” é um recorte de trabalhos da coleção que remontam, sem nenhuma pretensão totalizante, à história da arte do século XX e nos parece interessante ser vista em articulação com a exposição permanente do museu, “Genealogias do contemporâneo”, no andar de cima, em que o foco dessa história é a arte brasileira.
“Poucas e boas…! Obras da coleção internacional do MAM”
Curadoria de Luiz Camillo Osorio e Marta Mestre
Em cartaz até 17 de maio
Museu de Arte Moderna Rio de Janeiro
Av Infante Dom Henrique 85, Parque do Flamengo 20021-140 Rio de Janeiro RJ Brasil.
T +55 (21) 3883 5600
www.mamrio.org.br facebook/museudeartemodernarj
twitter/mam_rio
Horários
ter – sex 12h – 18h | sáb, dom e feriados 12h – 19h
A bilheteria fecha 30 min antes do término do horário de visitação.
Ingressos
Exposições R$12,00 (inclui uma sessão gratuita na cinemateca válida no dia da emissão do ingresso).
Maiores de 60 anos e estudantes maiores de 12 anos R$6,00. Domingos ingresso família até 5 pessoas R$12,00.
Cinemateca R$6,00
Maiores de 60 anos e estudantes maiores de 12 anos R$3,00. GRATUIDADES Amigos do l, crianças até 12 anos e funcionários das empresas mantenedoras e parceiras (mediante apresentação de crachá, com direito a um acompanhante) e quartas após às 15h.
Como chegar Referência: O Museu de Arte Moderna está localizado entre o Monumento aos Pracinhas e o Aeroporto Santos Dumont
Ônibus (linhas e pontos)
Da Zona Sul >> Via Parque do Flamengo: 472 (Leme), 438(Leblon),154 (Ipanema), 401 (Flamengo), 422 (Cosme Velho). Ponto na Avenida Beira Mar em frente à passarela.
Via Aterro: 121, 125 e 127 (Copacabana). Ponto na Avenida Presidente Antônio Carlos em frente ao Consulado da França.
Da Zona Norte >> 422 (Tijuca), 472 (São Cristóvão), 438 (Vila Isabel),401 (Rio Comprido). Ponto na Avenida Presidente Wilson, em frente à Academia Brasileira de Letras.
Da Zona Oeste >> Frescão Taquara-Castelo (via Zona Sul). Ponto mais próximo localiza-se na Avenida Presidente Wilson, em frente à Academia Brasileira de Letras.
Metrô: Estação Cinelândia
Acesso a deficientes Cadeiras de rodas, rampas de acesso até os salões de exposição, elevadores e sanitários especiais.
Estacionamento Pago no local 7h – 22h
Para mais informações acesse http://mamrio.org.br.