(Rio de Janeiro, RJ)
O Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro apresenta exposição permanente “Genealogias do Contemporâneo” – Coleções Gilberto Chateaubriand, com curadoria de Luiz Camillo Osorio (conselheiro do PIPA).
A mostra, segundo o curador:
“Genealogias do Contemporâneo – Coleção Gilberto Chateaubriand” é uma exposição panorâmica que reúne artistas fundamentais da arte brasileira entre os anos 1920 e 1970. Faltam nomes importantes que não couberam no recorte estabelecido. Toda curadoria é uma escolha subjetiva pautada em hipóteses objetivas. As obras são agrupadas tendo em vista o valor intrínseco de cada uma delas e as ideias que determinadas relações permitem discutir.
Dividimos a exposição em quatro núcleos que põem em evidência questões que atravessam o imaginário poético moderno e contemporâneo, a partir do contexto cultural específico em que as obras foram produzidas. São elas: Brasil: visões e vertigens; Cidades partidas: conflitos e afetos; Corpos híbridos: identidades em trânsito e Respirações geométricas.
Não se pretende com isso “tematizar” as obras, mas perceber como elas enfrentam e abrem perspectivas originais de compreensão do mundo atual. O local e o global alimentam-se de desafios e inquietações comuns. Artistas e obras podem participar simultaneamente de vários núcleos. Estas genealogias do contemporâneo querem também mostrar as raízes modernas do presente e o quanto ele é múltiplo, inacabado e crítico.
Uma última seção, separada do todo, propõe um mergulho na coleção, para daí destacar um artista, uma fase ou um problema da arte brasileira. Nesta primeira prospecção, trouxemos à luz Roberto Magalhães e sua surpreendente produção gráfica entre os anos 1963 e 1967, tendo em vista a contundência política de sua linha raivosa e delirante.
“Genealogias do Contemporâneo” se divide em:
Brasil: Visões e Vertigens
A procura pelo Brasil e o desespero da sua não-identidade acompanharam, desde o modernismo, a gesto poético de parte significativa da arte brasileira.
Cidade Partida: conflitos e afetos
A crônica visual de uma sociabilidade na qual o atrito e o afeto se complementam.
Corpos Híbridos: identidades em trânsito
O corpo como campo de batalha de uma subjetividade desejante e desencontrada.
Respirações Geométricas
O legado concreto e neoconcreto na afirmação de uma modernidade singular no Brasil.
Mergulho na Coleção
Espaço destinado a artista com obra destacada na coleção, para uma mostra com recortes variáveis. Na primeira edição apresentamos uma seleção de trabalhos de Roberto Magalhães, a edição atual apresenta trabalhos de Claudio Paiva.
“Genealogias do Contemporâneo”
Mostra de longa duração.
Horários
ter – sex 12h – 18h | sáb, dom e feriados 12h – 19h
A bilheteria fecha 30 min antes do término do horário de visitação.
Ingressos:
Inteira – R$8,00
Estudantes maiores de 12 anos – R$4,00
Maiores de 60 anos – R$4,00
Amigos do MAM – grátis
Crianças até 12 anos – grátis
Ingresso família (somente aos domingos) para até 5 pessoas – R$8,00
Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro
Av. Infante Don Henrique, 85
Parque do Flamengo
Rio de Janeiro – RJ
Tel: (+5521) 2240-4944