Daily Archives: 26 de setembro de 2014

Programação de 27 de setembro a 3 de outubro

No Rio de Janeiro, aproveite a última oportunidade para visitar as mostras individuais “Tudo que reluz é ouro”, de Vanderlei Lopes e “Costumes”, de Daniel Lannes. Já em São Paulo se encerram em breve “A Nova Promessa”, mostra individual de Daniel Escobar com curadoria de Daniela Labra e “1:1” (um pra um), mostra individual de Shima. Na mesma cidade, apenas este sábado acontece a finissage do evento “Dois anos de Projeto Fidalga”, com participação de Ding Musa. Em Recife, segue em exibição a individual de Bruno Vilela, “Animattack”. No México, “Atopia: Migración, Legado y Ausencia de Lugar”, que tem participação de Jonathas de Andrade, está em cartaz até 5 de outubro, em Guadalajara.
Acesse a agenda, confira os eventos ligados aos artistas indicados ao PIPA, ao MAM-Rio e demais envolvidos com o Prêmio, que estão acontecendo ao redor do Brasil e do mundo, e programe sua semana.

Esta semana no MAM-Rio

(Rio de Janeiro, RJ) Este sábado no MAM-Rio acontece a abertura da mostra-performance “Museu Encantador”. Organizada por Rita Natálio e Joana Levi, a exposição reúne vídeos, objetos, sons e obras de arte coletadas no Brasil e em Portugal e uma performance que será apresentada nos primeiros 10 dias da temporada. As organizadoras formaram uma expressiva rede de imagens e conteúdos em torno de algumas perguntas como: o que é encantamento? Existiria alguma relação entre encantamento e cultura? O que seria um museu do ‘encantamento cultural’ entre Portugal e Brasil? Além disso, o visitante pode aproveitar para conhecer as demais mostras em cartaz no Museu, como a exposição PIPA 2014, com os trabalhos dos finalistas Alice Miceli, Daniel Steegmann Mangrané, Thiago Martins de Melo e Wagner Malta Tavares, onde é possível votar no seu artista favorito para ajudá-lo a vencer a categoria PIPA Voto Popular Exposição. Veja a programação completa com as demais exposições em cartaz e os eventos do educativo e da cinemateca do Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro.

2ª Bienal de Montevidéu tem participações de Cao Guimarães, Marcelo Moscheta e Maurício Ianês

(Montevidéu, Uruguai) Sob o título “500 Anos de Futuro”, foi inaugurada esta semana a 2ª Bienal que ocupa a capital do Uruguai. “Entre os hemisférios, a Bienal de Montevidéu dissemina grandes narrativas que por vezes reduzem e às vezes aumentam as distâncias temporais e espaciais entre os continentes, e às vezes ainda os fazem converger. O título sugere que a cada momento da história o presente foi uma projeção do futuro. Talvez o passado e o presente não sejam nada além de acumulações de “futuros” imaginários dentre os quais estão 500 anos divididos em duas metades, porque na América do Sul sempre se incorporou a história europeia.”, comenta Alfons Hug, curador-geral da Bienal.

“Mimetismo”, mostra de Daniel Steegmann-Mangrané

(Rio de Janeiro, RJ) Os transbordamentos teóricos do “Colóquio Internacional Os Mil Nomes de Gaia: do Antropoceno à Idade da Terra” atingem a arte e são fontes para o artista Daniel Steegmann-Mangrané apresentar a mostra “Mimetismo”, que consiste de duas instalações: “Kiti Ka’aete”, gerada a partir da forma de arte abstrata dos índios guaranis, e a escultura sonora “Surucuá, Teque-teque, Arará”. Ambientadas no jardim histórico da Casa de Rui Barbosa, as obras do artista catalão radicado no Brasil convidam à experiência da imaginação.

Últimos dias | “Histórias Mestiças”, com Jonathas de Andrade, Paulo Nazareth e Thiago Martins de Melo

(São Paulo, SP) Segundo os curadores, o objetivo desta exposição é provocar e trazer à tona um tema que, de alguma maneira, tem existência ainda discreta entre nós brasileiros. Quem mestiçou quem? Como se mistura inclusão com exclusão social? Como se combinam prazer e dominação? Quais são as diferentes histórias escondidas nesses processos de mestiçagem? Essas são perguntas que, segundo eles, ainda, nem sempre recebem ou alcançam respostas. Fez parte do trabalho da curadoria investigar autores, artistas, suportes e perspectivas pouco conhecidos, ou sob ângulos inusitados, e colocá-los em debate.

Semana de encerramento de “Taipa-Tapume” | Coletiva sobre o desenvolvimento urbano paulista

(São Paulo, SP) No período de um século, São Paulo deixou de ser uma vila com ares coloniais feita de taipa, de menor importância no cenário econômico nacional, para se tornar uma rica cidade cafeeira e, depois, um polo industrial, comercial e financeiro. Tendo em vista este recorte histórico e esta perspectiva crítica, a exposição articula quatro núcleos de discussão: o prédio da galeria, processos de construção e destruição, o desenvolvimento urbano e arquitetônico de São Paulo e, por fim, a especulação imobiliária. Os trabalhos apresentados estruturam os núcleos, propondo relações entre a ideia de construção como edificação material, com a ideia de construção como elaboração conceitual. Participações de Alexandre Brandão, Ana Mazzei, Beto Shwafaty, Hector Zamora e Lais Myrrha.

“Under the same Sun: Art from Latin America Today” se despede de Nova York

(Nova York, EUA) Adriano Costa, Carla Zaccagnini, Erika Verzutti, Jonathas de Andrade, Runo Lagomarsino e Tamar Guimarães estão em cartaz em mostra que reúne cerca de 50 obras incluindo instalações, trabalhos de mídias variadas, pinturas, fotografias, esculturas, vídeos e trabalhos em papel. A exposição examina a diversidade das respostas criativas a realidades complexas compartilhadas, que foram influenciadas pelas histórias colonial e moderna, governos repressivos, crises econômicas e desigualdade social, assim como também foram influenciadas por períodos de estabilidade econômica, desenvolvimento e progresso.

Exibição de vídeos e conversa com a artista Tatiana Blass

(Bergen e Øystese, Noruega) Tatiana Blass está participando do “Circulating Air”, programa de residência da fundação Stiftelsen 3,14, no qual a artista ocupa diferentes espaços na região, na Noruega. Como parte desta residência, Blass exibirá três obras em vídeo, neste domingo dia 28. Uma delas é “Encrenca/Trouble”, uma vídeo-performance conduzida por um ator local e um brasileiro que é ambientada na monumental paisagem de Hardanger. Vestidos em roupas que remetem ao circo, palhaços e fantoches, eles revezam papéis, ora comandando, ora sendo comandados. O espetáculo bem-humorado, assim como alguns de seus trabalhos mais antigos, põe o espectador face a face com o absurdo. Já no dia 1º de outubro, a Stiftelsen 3,134 promoverá uma conversa com a artista.

Nova instalação de Otavio Schipper examina a memória cultural de elevadores

(Berlim, Alemanha) “Elevator music” consiste de uma antiga cabine de elevador suspensa no teto do espaço expositivo. O mecanismo é uma alegoria cultural popular, pesadamente carregados com uma série de associações: ascendência e transcedência, “corredor vertical da morte”, elo de conexão entre domínios real e ilusório, consciente e subconsciente, referência à modernidade e a urgência de expansão vertical, exemplificado pelo conceito futurístico de “elevador espacial”.

“Forms of Distancing”, exposição com Carla Zaccagnini e Runo Lagomarsino

(Graz, Áustria) O Steirischer Herbst Festival comissionou diversas obras de artistas com intenção de examinar a noção de distanciar-se no sentido de abster-se de alguma coisa. O foco está em se abster de tomar uma posição sobre algo, assim permitindo mais espaço para o pensamento independente. Várias formas de arte contemporânea atualmente exploram esse tempo dentro de áreas conflituosoas de anális política e formalidades artísticas.

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