Abertura | Segmento político da mostra “artevida”, no MAM-Rio

(Rio de Janeiro, RJ)

A exposição “artevida” explora a relação entre arte e vida nos anos 1950, 1960, 1970 e início da década de 1980, tendo as práticas de arte brasileiras e, particularmente do Rio de Janeiro, como ponto de partida, como as de Lygia Clark, Hélio Oiticica e Lygia Pape, entre outros. Com curadoria de Adriano Pedrosa e Rodrigo Moura, este projeto foi pensado especialmente para ocupar o Parque Lage, Biblioteca Estadual, Casa França Brasil, e o Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro.

“artevida” não tenta escrever uma história única, coerente, nem rastrear genealogias entre artistas, tampouco pretende identificar antecessores e predecessores, e muito menos ser enciclopédica. A mostra se propõe conectar e ler certas práticas artísticas deste período através de conceitos, referências e estruturas diversos, extraindo ligações e correspondência pelas narrativas múltiplas e, desta maneira, desafiar cânones históricos. É uma mostra mais fragmentada do que monolítica, mais provisória do que definitiva. Na busca de narrativas plurais e abertas que desenvolvam diálogos entre obras e documentos, a exposição tem foco em artistas que trabalham no hemisfério sul, bem como em artistas do sexo feminino.

A exposição está dividida em dois segmentos principais:
“artevida: corpo”, na Casa França-Brasil, compreende subseções como o autorretrato, o corte e o corpo em transformação; a linha orgânica e a trama como uma alternativa à ortodoxia da abstração geometria; obras interativas e articuladas, como os “Bichos” de Lygia Clark; e “artevida: política”, no Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro, com trabalhos feitos sob ou em resistência a regimes autoritários e segregacionistas, em torno de temas como racismo e feminismo, democracia e eleições, mapas e bandeiras, guerra e violência, golpes e revoluções.

Além dos dois segmentos acima, o evento tem:
“artevida: biblioteca”, na recém-aberta Biblioteca Parque Estadual, que contará com o arquivo de Paulo Bruscky, com cerca de 60.000 documentos recolhidos pelo artista, baseado em Recife, desde a década de 1960. Este arquivo será ativado através de sua pesquisa e documentação, e diferentes montagens de seleções de seus elementos serão exibidas durante a exposição, e “artevida: parque”, na Escola de Artes Visuais do Parque Lage, terá trabalhos dentro do palacete e ao ar livre. Georges Adéagbo, artista do Benin, apresentará obra comissionada pelo evento, nas Cavalariças.

“artevida” pauta-se na necessidade de oferecer ao público um grande evento de arte contemporânea internacional, marcado por reflexões críticas e investigativas, algo inédito no Estado do Rio de Janeiro. Nesse contexto, o projeto pretende oferecer a primeira articulação em formato de exposição, publicação e um seminário desse dialogo entre a arte dos anos 50, 60 e 70 do Rio de Janeiro e a arte internacional.

Segmentos da mostra:
artevida (corpo) – Casa França Brasil
27 de junho – 21 de setembro, 2014

artevida (biblioteca) – Biblioteca do Estado do Rio de Janeiro
27 de junho – 21 de setembro, 2014 – Paulo Bruscky
21 e 22 de julho – Seminário

artevida (parque) – Escola de Artes Visuais do Parque Lage
27 de junho – 21 de setembro, 2014 – Palacete
19 de julho – 21 de setembro, 2014 – Cavalariças

artevida (política) – Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro
19 de julho – 21 de setembro, 2014

“artevida: política”
Abertura: 19 de julho das 17h às 19h
Em cartaz até 21 de setembro

Museu de Arte Moderna Rio de Janeiro
Av Infante Dom Henrique 85, Parque do Flamengo 20021-140 Rio de Janeiro RJ Brasil.
T +55 (21) 3883 5600
www.mamrio.org.br facebook/museudeartemodernarj
twitter/mam_rio

Horários (inverno: 07 jun – 28 set)
ter – sex 12h – 18h | sáb, dom e feriados 11h – 18h
A bilheteria fecha 30 min antes do término do horário de visitação.

Ingressos
Exposições R$12,00 (inclui uma sessão gratuita na cinemateca válida no dia da emissão do ingresso).
Maiores de 60 anos e estudantes maiores de 12 anos R$6,00. Domingos ingresso família até 5 pessoas R$12,00.
Cinemateca R$6,00
Maiores de 60 anos e estudantes maiores de 12 anos R$3,00. GRATUIDADES Amigos do l, crianças até 12 anos e funcionários das empresas mantenedoras e parceiras (mediante apresentação de crachá, com direito a um acompanhante) e quartas após às 15h.

Como chegar Referência: O Museu de Arte Moderna está localizado entre o Monumento aos Pracinhas e o Aeroporto Santos Dumont

Ônibus (linhas e pontos)
Da Zona Sul >> Via Parque do Flamengo: 472 (Leme), 438(Leblon),154 (Ipanema), 401 (Flamengo), 422 (Cosme Velho). Ponto na Avenida Beira Mar em frente à passarela.
Via Aterro: 121, 125 e 127 (Copacabana). Ponto na Avenida Presidente Antônio Carlos em frente ao Consulado da França.
Da Zona Norte >> 422 (Tijuca), 472 (São Cristóvão), 438 (Vila Isabel),401 (Rio Comprido). Ponto na Avenida Presidente Wilson, em frente à Academia Brasileira de Letras.
Da Zona Oeste >> Frescão Taquara-Castelo (via Zona Sul). Ponto mais próximo localiza-se na Avenida Presidente Wilson, em frente à Academia Brasileira de Letras.
Metrô: Estação Cinelândia

Acesso a deficientes Cadeiras de rodas, rampas de acesso até os salões de exposição, elevadores e sanitários especiais.

Estacionamento Pago no local 7h – 22h

Para mais informações acesse http://mamrio.org.br.



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