(Rio de Janeiro, RJ) Realizando-se concomitantemente ao mundial de futebol, momento em que o futebol deixa de ser festa popular para virar espaço, deveras autoritário, de poder – padrão FIFA -, trazer à tona os símbolos nacionais, as bandeiras, confeccionados com dinheiro, põe em evidência relações de força e de submissão.
(Berlim, Alemanha) Em “Fuga”, podemos captar as influências no trabalho de Carla: música e performance constituem o tecido de sua atividade, sendo filha de um renomado cantor pop que costumava se apresentar com o pai, harmonia, ritmo e poesia tingem seu trabalho mesmo como artista visual. Ainda, seu interesse em ciências naturais e uma concepção do tempo cíclica em vez de linear deram à Carla o papel de facilitadora de equilíbrio, gravidade, pressão e tensão, para serem agentes de suas esculturas e instalações.
(Caxias do Sul, RS) “Outro Museu – As Doações Recentes ao Acervo do MACRS”, que também apresenta obras de artistas como Iberê Camargo, Jorge Menna Barreto e Regina Silveira, apresenta obras doadas por artistas e colecionadores ao Museu de Arte Contemporânea gaúcho, desse modo tornando-o mais público.
(Penzance, Cornuália, Reino Unido) Aa exposição itinerante da Bluecoat, com curadoria de Angela Kingston, demonstra como a madrugada captura de modo particular a imaginação. Nomes como Francis Alÿs, Tom Wood e Marc Hulson apresentam obras que tematizam esse horário em que estamos mais aventureiros e também mais vulneráveis, ora de forma ameaçadora, ora de forma misteriosa.
(Nova York, EUA) O Guggenheim realiza a exposição “Under the same Sun: Art from Latin America Today” [“Debaixo do mesmo Sol: Arte da América Latina Hoje”], uma iniciativa de León de la Barra. Nela participam artistas como Adriano Costa, Carla Zaccagnini, Erika Verzutti, Jonathas de Andrade, Runo Lagomarsino e Tamar Guimarães, cujas respostas artísticas ao passado e ao presente, que estão inscritas no contexto latino-americano, exploram a possibilidade de se construir futuros alternativos.
(Moss, Noruega) Os artistas exibem obras como “Encontro de Mares” e “Atlas Marco Polo”, que dialogam com a cartografia, nessa mostra de cunho mostra político, poético, conceitual e altamente visual, revelando questões relacionadas a poder e suas estruturas, geopolíticas vistas da perspectiva de um mundo em constante mudança.